Pense na graça


No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo... (Efésios 1.7-9)


Estamos vivendo em uma sociedade excessivamente materialista. E isso infelizmente também se faz presente nos relacionamentos. Está difícil de ver entre as pessoas o amor verdadeiro, que não espera recompensa. 

Entre os seres humanos pode acontecer essa imperfeição ou distorção em relação ao amor. Mas quando pensamos no que Jesus fez, nos redimindo do pecado, não há dúvida: trata-se de amor puro e verdadeiro.

Afinal, o que somos ou temos para recompensar a Deus? Mesmo assim Deus nos ama. A Bíblia chama isso de graça.

Esta realidade está no âmago não somente da teologia cristã como também de toda a experiência genuinamente cristã.

Graça significa “benção imerecida, livremente concedida ao homem por Deus”. Ela é preciosa, é como um tesouro, sendo derramado “abundantemente sobre nós”. 

Existem dois tipos de graça. A Graça Geral diz respeito aos benefícios que toda a humanidade recebe em comum.



As sequências das estações, a chuva, o tempo de semear e colher, a possibilidade da terra produzir são alguns exemplos. Já a Graça Especial é a graça pela qual Deus redime, santifica e glorifica o seu povo.

Ao contrário da graça comum, que é dada universalmente, a graça especial é dada somente àqueles que Deus elegeu para a vida eterna, para aqueles que Deus predestinou em Cristo. 

Esta graça é preveniente – ela antecede toda a decisão e esforço humanos. Significa que Deus sempre toma a iniciativa. Afinal, nossa salvação não começa conosco, mas sim em Deus (1 João 4.10).

Esta graça é eficaz, pois leva a efeito o propósito para o qual foi dada. Aquilo que Deus se propõe sempre irá se cumprir (João 6.37). Ela é irresistível, pois não pode ser rejeitada.

Nem mesmo Saulo, o perseguidor implacável dos cristãos conseguiu resistir à graça de Deus. (Atos 26.14). Por fim, ela é suficiente, porque é adequada para a salvação do crente (Hebreus 4.16). 

Esta é a graça que Deus derrama sobre nós de maneira abundante, mas também como diz Paulo, “em toda a sabedoria e prudência”.

As pessoas não sabiam quando o Messias viria e em qual contexto exato seria – era um “mistério”, ou seja, uma verdade que não tinha sido ainda revelada. 

Todavia, quando Jesus veio, o plano de Deus se revelou claramente, mostrando a todos como Deus foi sábio.

O problema do pecado e da condenação foi resolvido em Jesus, de uma vez por todas, de uma maneira sábia e sensata.

E sábio é o homem que compreende estas verdades, recebendo Jesus como seu Salvador!

Para pensar
Quando você desanimar e não encontrar motivos para agradecer a Deus, pense melhor. Pense na Graça de Deus sobre a sua vida, que lhe capacita e lhe ajuda nas mais difíceis situações para que você consiga vencer.

Por Andrei Barros

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

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