Hino 195 - Dormindo no Senhor

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1. Dormindo no Senhor,
Bendito é nosso irmão!
Perante o trono, vencedor,
Desfruta a salvação.

2. Dormindo no Senhor,
Liberto já do mal,
Deixando o mundo e seu labor,
Descansa em paz real.

3. Dormindo no Senhor,
Na glória de Jesus,
Perante o grande Redentor,
Nos céus, vivendo em luz.

4. Dormindo no Senhor!
É doce assim morrer!
Do crente a morte é sem terror,
É ir com Deus viver.

5. Dormindo no Senhor,
Ao pó seu corpo irá,
Mas Deus, um dia, com poder
O ressuscitará.

6. Os mortos viverão!
E os vivos, com fulgor,
Ao teu encontro subirão!
Oh! Vem, Jesus Senhor!


Informações
Letra: Margaret Mackay, 1802 - 1887
Adaptação: Sarah Poulton Kalley, 1873
Música: da coleção "Cantica Laudis", 1850 atrib. Robert Schumann, 1810 - 1856

Ênfase do hino: A ênfase principal do hino é a esperança do cristão na vida após a morte, que é vista como um descanso no Senhor. O hino destaca a libertação do sofrimento e do mal, a paz real e a glória de Jesus na vida eterna, bem como a ressurreição dos mortos e o encontro com Jesus Senhor.

Teologia do hino: O hino expressa a teologia da vida após a morte em Cristo, que é vista como um descanso no Senhor, onde os salvos desfrutam da salvação e da paz real, libertos do sofrimento e do mal. A figura de Jesus é vista como o grande Redentor, que nos conduz à vida eterna e nos recebe na glória dos céus. A ressurreição dos mortos é vista como uma realidade futura, onde Deus com poder ressuscitará os corpos dos crentes.

Textos bíblicos:
- "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele." (1 Tessalonicenses 4:14)

- "Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda." (1 Coríntios 15:23)

- "E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas." (Apocalipse 21:4)

Metáforas e simbologia:
- "Dormindo no Senhor": A figura do dormir no Senhor simboliza a morte do crente em Cristo, que é vista como um descanso no Senhor, onde os salvos desfrutam da salvação e da paz real, libertos do sofrimento e do mal.

- "Glória de Jesus": A figura da glória de Jesus simboliza a vida eterna em Cristo, que é vista como um lugar onde os salvos vivem em luz e em comunhão com Jesus, o grande Redentor.

- "Ressurreição": A figura da ressurreição simboliza a esperança dos crentes em Cristo, que serão ressuscitados com seus corpos transformados e glorificados para viverem eternamente com o Senhor.

Aplicação prática:
O hino nos encoraja a manter nossa esperança na vida após a morte em Cristo e a viver com confiança e paz, sabendo que a morte não é o fim, mas um descanso no Senhor. Isso envolve reconhecer a superioridade da vida eterna em relação à vida terrena e buscar viver de acordo com os valores do Reino de Deus, confiando no amor de Jesus e na promessa da ressurreição dos mortos.

Quando cantar:
Este hino é apropriado em momentos de luto e ofício fúnebre onde se deseja comunicar a esperança na vida após a morte em Cristo e a paz que o crente tem diante da morte. Também pode ser apropriado em momentos de reflexão sobre a importância da fé em Jesus e na ressurreição dos mortos.

História
A adaptação de D. Sarah Poulton Kalley do hino de Margaret MacKay tem sido associada a diversas músicas. O hinário "Salmos e Hinos" registra quatro delas, inclusive esta, atribuída a Robert Schumann, incluída na coleção "Cantica Laudis", publicada em Boston em 1850. 

É uma coleção interessante que traz arranjos e adaptações de músicas e temas melódicos dos grandes mestres como Handel, Mozart, Beethoven, Schumann, Schubert, Mendelssohn, Gluck e outros (nem sempre temas tirados de obras com destinação religiosa) com o objetivo de levar coros e congregações a "poder progredir no cultivo do bom gosto ou da apreciação, execução e amor à verdade e à beleza musicais". 

Os editores e arranjadores são Lowell Mason e George James Webb, ambos dedicados à educação musical. 

Este tema de Schumann não traz a indicação da obra da qual foi retirado, mas tem sido usado e apreciado em todo o mundo, figurando em muitos hinários com o título "Schumann". 

Robert Schumann (1810-1856) dedicou pequena parte de sua obra à igreja, sendo as principais: "Salmo 150", "Missa em Dó menor", "Requiem", "Hino de Advento" e algumas obras para órgão.

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