Hino 387 - Combate

Seu navegador não suporta o elemento audio


1. Moços, declarai guerra contra o mal, 
Exaltai a cruz do Salvador! 
Firmes empunhai armas não carnais, 
Sempre confiai em seu amor!

    Todos juntos ao redor da cruz, 
    Prontos, firmes estejamos nós! 
    Sim, avante, alegres, corajosos, 
    Sempre ouvindo de Jesus a voz.

2. Moços, avançai! Fortes vos tornais, 
Se o valor da Causa conheceis. 
Tremulante em luz, erguei o pendão,
Garantia de que vencereis!

3. Nosso Deus e Pai, ouve com favor!
Vem nos ajudar a combater!
E vencida, enfim, a luta final
Letra e música: William Fiske Sherwin, 1869
Tradução: Manoel de Arruda Camargo, 1894

Ênfase do hino:
O hino "Combate" enfatiza a importância de declarar guerra contra o mal e exaltar a cruz do Salvador. A ênfase principal é a convocação para lutar contra o mal e confiar no amor de Cristo como nossa arma de combate.

Teologia do hino:
O hino destaca a mensagem da cruz como a fonte de vitória sobre o mal e a importância de confiar no amor de Cristo como nossa arma de combate. A letra também enfatiza a necessidade de declarar guerra contra o mal e avançar corajosamente na causa de Cristo. A mensagem teológica central é a convocação para lutar contra o mal e confiar na força e no amor de Cristo para alcançar a vitória.

Textos bíblicos:
O hino não cita explicitamente nenhum texto bíblico, mas podemos identificar alguns versículos que se relacionam com a mensagem do hino:
1) "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6:12).
2) "Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 15:57).
3) "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Metáforas e simbologia:
1) "Declarar guerra contra o mal" - A expressão "declarar guerra contra o mal" simboliza a necessidade de lutar contra as forças do mal e seguir a Cristo na batalha espiritual.

2) "Cruz do Salvador" - A cruz é simbolizada como a fonte de vitória sobre o mal e o símbolo da salvação em Cristo.

3) "Armas não carnais" - As armas não carnais simbolizam a confiança no poder de Deus e no amor de Cristo como nossa força para vencer o mal.

Aplicação prática:
O hino nos lembra da importância de lutar contra as forças do mal e seguir a Cristo na batalha espiritual. Devemos confiar no amor de Cristo como nossa arma de combate e avançar com coragem na causa de Cristo. Além disso, é importante lembrar que a vitória já foi conquistada na cruz, e podemos confiar em Deus para nos dar a força e a coragem para enfrentar as batalhas da vida.

Quando cantar:
O hino é apropriado para ser cantado em momentos de culto evangelístico, evangelização em praças públicas, e outros eventos cristãos que enfatizam a importância de declarar guerra contra o mal e seguir a Cristo na batalha espiritual. Ele também pode ser usado em momentos de adoração a Deus, para lembrar a vitória já conquistada na cruz e a importância de confiar no amor de Cristo como nossa arma de combate.

História
Letra e música deste hino são de William Fiske Sherwin, produzidas em 1869. Nasceu em Buckland, Massachusetts, em 1826. Estudou música com Lowell Mason e George Webb. 

Foi professor de música em diversas cidades e, finalmente, no "New England Conservatory of Music" em Boston, onde lecionou canto e regência coral. 

Pela sua habilidade na organização de grupos corais, foi indicado pelo Dr. John J. Vincent para reger os coros da "Chautauqua Assembly" em Nova York, posição que ocupou em 1874 até 1888, ano de sua morte. 

A tradução é do Rev. Manoel de Arruda Camargo, pastor metodista nascido no Estado de São Pauto em 1870. 

Foi encaminhado para o ministério pelo Rev. J. W. Tarboux em 1886. Auxiliou este grande pastor na Igreja Metodista Central de São Paulo, pastoreou outras igrejas no interior de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. 

Foi pastor itinerante até 1896, quando assumiu o pastorado da Igreja Metodista do Catete, no Rio de Janeiro, da qual foi o primeiro pastor brasileiro.

Foi funcionário público durante dezesseis anos e, por algum tempo, trabalhou na Igreja Presbiteriana. São diversos os hinos de sua autoria, dois dos quais figuram em nosso hinário. Este pastor e poeta faleceu em 1936.

Semeando Vida

Profundidade Teológica e Orientação Espiritual para Líderes e Estudiosos da Fé

Postagem Anterior Próxima Postagem
Ajuste a fonte: