Recomeços

Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.36).

Nas primeiras horas deste dia demos muitos abraços. Todos desejando um feliz ano novo aos que estão por perto. Alguns com seus rituais, tentando de alguma forma reforçar a mudança a partir de um novo ciclo.

Mas sabemos que logo neste primeiro dia, acordamos em um novo ano não muito diferente do velho. Tudo continua no mesmo lugar. Percebemos que a magia do ano novo não opera grandes milagres. 

Devemos entender que não é o calendário que tem que mudar, somos nós que precisamos agir de forma diferente. Precisamos compreender que as mudanças tão esperadas não acontecem de forma instantânea. 

Elas são progressivas e ocorrerão não a partir do primeiro dia de janeiro, mas através do trabalho que iremos realizar nos próximos 365 dias.

Quer mesmo experimentar uma vida nova no ano novo? Mantenha o foco. Planeje melhor sua vida. Aprenda a economizar, sorrir e cantar. 

Busque a Deus como nunca antes havia buscado. Entenda que o ano se torna melhor quando somos dependentes, governados e submissos aos propósitos de Deus para a nossa vida. 

Tudo melhora quando deixamos de brincar de ser deus, achando que temos força e poder para controlar os acontecimentos. 

Quando percebemos que em Deus temos força e sabedoria, nele somos capacitados para toda boa obra. Vivemos melhor quando, pela fé, compreendemos que o Senhor reina, que Deus é soberano.

Tenhamos disposição e coragem para semear, plantar a cada dia as sementes que Deus nos oferece. No final, iremos colher bons frutos. 

O salmista ora dizendo: “Como é grande a colheita que vem da tua bondade! Por onde passas, há fartura. Os pastos estão cobertos de rebanhos, e os montes se enchem de alegria” (NTLH Sl 65.11-12). 

Que seja esta a nossa oração: “Coroas o ano com a tua bondade”. E que no final do ano mais uma vez possamos agradecer dizendo: “Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl 126.3).

Deus seja louvado.

Por Hebert Gonçalves