Em nosso último estudo, abordamos três aspectos do pecado.
Segundo o que vimos, somos todos culpados por causa de Adão, assim como, por causa do pecado, nossa natureza tornou-se pecadora e, por conta disso, estamos desabilitados para fazer o bem diante de Deus.
Na presente meditação, enfocaremos outros aspectos do pecado.
1. Todos são pecadores diante de Deus
Essa afirmação é lógica diante daquilo que já foi visto. Salomão disse:
1 Reis 8.46
Não há homem que não peque.
(cf Provérbios 20.9). O rei Davi escreveu:
Salmos 143.2
À tua vista não há justo nenhum vivente.
O Novo Testamento reitera essa afirmação, quando Paulo informa que tanto judeus quanto gregos estão debaixo do pecado (Romanos 3.9-10) e por isso carecem da glória de Deus (Romanos 3.23).
Tiago diz que todos nós tropeçamos em muitas coisas (Tiago 3.2). Finalmente, João registra que se dissermos que não temos pecado, nos enganamos nós mesmos e fazemos Deus mentiroso (1 João 1.8-10).
2. Não somos capazes de limitar nossa responsabilidade
Houve um homem chamado Pelágio (383–410 d.C) que ensinou que o homem é responsabilizado por Deus apenas por aquilo que ele faz. Segundo ele, o pecado consiste apenas em atos que o homem comete sendo que este, ao mesmo tempo, está habilitado para fazer o que Deus ordena.
Tal doutrina, no entanto, contraria o ensino da Escritura, uma vez que Paulo escreve que estávamos mortos nos nossos delitos e pecados (Efésios 2.1).
Sendo assim, não há capacidade em nós que nos dê condições de não pecarmos e muito menos de diminuir nossa responsabilidade diante de Deus.
Portanto, os homens são todos igualmente culpados, incapazes de fazer o bem e, finalmente, responderão diante de Deus não apenas por aquilo que fazem, mas por aquilo que são – pecadores.
Conclusão
Definitivamente, o homem é pecador em sua essência. Ele o é diante de Deus e, a menos que se volte para Jesus, responderá por isso.
Neste quadro caótico, o que cabe ao cristão é contínua gratidão pela libertação proporcionada pelo sacrifício de Jesus.
Apocalipse 7.10
Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.
Autor: Carlos Souza