Os primeiros pregadores


Lucas 2.15-18

Jesus havia acabado de nascer e a mensagem das Boas Novas já estava sendo proclamada. O projeto do Reino de Jesus Cristo é urgente.

Não pode esperar o amanhecer uma vez que as gerações estão chegando e indo inexoravelmente. Cada geração de cristãos é responsável pela sua época, pelo seu tempo. 

Os pastores que foram ver e adorar Jesus entenderam o Seu projeto missionário e, sem vacilar, se constituíram nos primeiros mensageiros, depois dos anjos, que anunciaram ao mundo o nascimento do Salvador. 

O que vemos nesses pastores, os primeiros pregadores do evangelho?

I - VEMOS NESSES PRIMEIROS PREGADORES UMA DECISÃO ACERTADA.
“E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.” (v.15)
a) Diferentemente do povo de Jerusalém, os pastores que viviam cuidando dos rebanhos nas cercanias de Belém, tomaram uma decisão de irem e constatarem aquilo que os anjos haviam anunciado a eles, como sendo dado a conhecer pelo próprio Senhor. 

b) Em nossos dias em grande escala essa mensagem tem sido proclamada através de todos os meios de comunicação. Alguns dão atenção a ela, outros a ouvem com indiferença e, ainda, outros, nem tomam conhecimento. 

Pudemos ver isso na apresentação que o nosso Coral da Igreja Presbiteriana Monte Sião de Botucatu fez numa quinta-feira do dia 17/12/1998, na rua Amando de Barros, centro comercial de Botucatu.

Mensagens maravilhosas eram proclamadas através dos lábios dos coralistas acompanhadas pelo maravilho som e um teclado eletrônico. 

O ambiente estava todo enfeitado, no entanto, alguns se detiveram para ouvir a “doce mensagem que os (coristas) traziam de doce alegria de amor divinal”, outros passavam e davam uma pequena atenção, e outros totalmente indiferentes. 

c) Como escreveu o Rev. A.W.Tozer: “Na maioria dos lugares é difícil conseguir levar alguém a uma reunião da qual a única atração é Deus.” Mas bem-aventurados aqueles que como os pastores de Belém tomam uma decisão acertada em ver os acontecimentos que o Senhor continua dando a conhecer.

II - NOS PRIMEIROS PREGADORES VEMOS UM ENCONTRO MARAVILHOSO.

”Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura” (v.16)
a) Eles não esperaram que o sol despontasse no horizonte para irem à procura de Jesus. Deixaram tudo, e foram “apressadamente” visitar o Senhor.

b) Quantos diante da necessidade de tomar uma decisão ao lado do Senhor exigem que Ele espere a fim de poderem realizar seus negócios, resolver seus problemas ou, colocar em ordem alguma coisa que no afã do dia não puderam ser resolvidos. São aqueles que dizem: “Em primeiro lugar a obrigação e depois a devoção”.

c) No entanto, aqueles que largaram tudo como Mateus, que deixou a coletoria, André, Tiago João e Pedro que deixaram as redes e outros que ainda continuam deixando tudo apressadamente para servir a Jesus só têm a ganhar como os pastores que acharam o Senhor Jesus.



III - NOS PRIMEIROS PREGADORES VEMOS UMA DISPOSIÇÃO GRANDIOSA.
“E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das cousas referidas pelos pastores.” 
a) Uma coisa é certa: Quem tem esse encontro maravilhoso com Jesus não fica calado. Precisa divulgar a maravilhosa mensagem. Foi o que fizeram os pastores: divulgaram o que havia sido dito e o que viram. 

b) Por outro lado, aqueles que divulgam essa grandiosa mensagem não se decepcionam pois encontram receptividade nos corações preparados pelo Espírito Santo. Lucas nos diz que “Todos os que ouviram se admiraram das cousas referidas pelos pastores”. 

c) Por isso devemos nós hoje, como os pastores no passado, divulgar o que nos foi dito a respeito de Jesus e como Felipe disse para Natanael, vamos dizer também hoje: “Vem e vê.”

Conclusão
Será que como os nossos primeiros irmãos cristãos do começo do primeiro milênio, os pastores, nós, cristãos do final do segundo milênio, estamos sendo fiéis pregadores, como eles o foram? 

Sejamos como eles, que não se preocuparam com a Ceia de Natal até as altas horas da madrugada mas que apressadamente foram ver “os acontecimentos que o Senhor lhes deu a conhecer, e vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido e dito a respeito do menino. E “todos os que ouviram se admiraram das cousas referidas pelos pastores.”

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