Charles M. Sheldon foi um pastor americano da igreja Congregacional e viveu entre 1857 a 1946. Escreveu alguns livros e o mais conhecido deles é o famoso “Em seus passos o que faria Jesus?” – o nono livro mais vendido da história.
O que muitos não sabem é que Sheldon escreveu outra obra chamada “A crucificação de Felipe Strong”. Nela, o autor conta a história de um pastor que aceita o desafio de cuidar da igreja do Calvário, em Milton (EUA).
Já no início do seu ministério na referida igreja percebe as injustiças sociais da cidade, o maltrato com os empregados, a presença de tavernas e bares nas ruas – o pior de tudo, saber que os membros da igreja estavam envolvidos em tais situações.
Adotando então o desafio de pregar aquilo que Jesus pregaria, o pastor começar a ter sérios problemas de oposição de dentro da igreja e até mesmo tentativas de assassinato por parte dos donos dos bares.
Adotando então o desafio de pregar aquilo que Jesus pregaria, o pastor começar a ter sérios problemas de oposição de dentro da igreja e até mesmo tentativas de assassinato por parte dos donos dos bares.
Eis um dos trechos de sua pregação:
“Eu não creio que a obra real desta Igreja consista em tantos cultos e reuniões sociais e em divertimentos e festas agradáveis para os seus próprios membros; mas o verdadeiro trabalho desta Igreja consiste em sair do seu próprio pequeno círculo, em que se vem movendo por anos... em prol das necessidades dos feridos do mundo... Se não compreendemos que esta seja a verdadeira significação da obra de nossa Igreja, então eu creio que ela não tem para nós significação alguma”.
Já perto do final do livro, a esposa do pastor diz algo não menos impressionante ao seu marido:
“... logo que você veio para Milton, eu comecei a pensar que se Jesus Cristo tivesse de viver na terra, neste século, e que se ele fosse o pastor de qualquer Igreja rica e influente, e pregasse como devia, essa Igreja o teria tratado como a Igreja do Calvário acaba de tratar você. O mundo crucificaria Jesus Cristo de novo, apesar de quase dois mil de cristianismo histórico”.
O autor deste livro nos convida a pensar: qual a missão da igreja? Ela tem alcançado os não crentes, ou se acomodado? Ela tem vivido como Jesus viveria?
Afinal como a igreja evangélica hoje reagiria se Jesus fosse aos púlpitos pregando no mesmo teor do Sermão do Monte?
Diante do materialismo e comodismo reinantes, seria ele expulso desta mesma igreja que o confessa como Senhor e Salvador?
Pensemos nisso e analisemos o quanto nossa vida precisa se ajustar de fato aos padrões de Jesus. Sabemos o que ele faria.
Diante do materialismo e comodismo reinantes, seria ele expulso desta mesma igreja que o confessa como Senhor e Salvador?
Pensemos nisso e analisemos o quanto nossa vida precisa se ajustar de fato aos padrões de Jesus. Sabemos o que ele faria.