O perigo da violência contra o Senhor


“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,...”. (Malaquias 3:8-10a

A violência circunda em toda parte. Violência é o tema de destaque na mídia. A meu ver, uma das causas da violência é o enfoque dado ao consumo.

Diz-se que vivemos numa sociedade consumista, não obstante, a grande maioria desta sociedade não possui os recursos necessários para esse consumo, daí, no meu modo de ver, uma das origens da violência.

De fato, somos impelidos a consumir cada vez mais. O pior, é que, movidos por esse ímpeto de consumo, acabamos por “consumir” além das nossas posses e, sem perceber, cometemos a “violência” da “inadimplência” (Não cumprimento do dever, o não pagamento de dívidas assumidas). 

Infelizmente, esta “violência” tem entrado na Igreja. Como? Quando, movidos pelo espírito do mundo, nos deixamos envolver pelo sistema consumista imposto pelo mesmo e compramos mais do que podemos ou até mesmo do que precisamos.

Mas, pior ainda, é quando o crente lança mão do que não lhe pertence, para gastar com o que não devia. Estou me referindo ao “Dízimo do Senhor”.



Quando chega dezembro muitos recebem o seu décimo terceiro salário, e, via de regra, segundo as estatísticas de anos anteriores, percebe-se que muitos crentes não entregam o dízimo desse salário à Igreja. 

Vou dizer-lhe uma palavra dura mas que não é minha, é do Senhor: Se você faz isto, és um ladrão. Isto é “violência” contra Deus. É ele mesmo que qualifica esse ato como “roubo” :- “...em que me roubais? Nos dízimos e ofertas”.

Perceba, meu irmão, que a Bíblia diz “TODOS OS DÍZIMOS”. Minha intenção é alertá-los quanto a este grave perigo. Portanto, vigiemos e tomemos o cuidado para não ofendermos àquEle que tudo nos provê. 

Dezembro lembra o amor infinito que Deus nos tem pelo envio do seu Filho ao mundo para salvar-nos e garantir a alegria da vida eterna. Manifestemo-lhe a nossa gratidão através daquilo que Ele mesmo requer - a nossa FIDELIDADE. 

Pense com seriedade no texto de Malaquias em epígrafe, lembrando que é Palavra do Senhor e não de homem, que nela há a proposta de benção e de maldição. Depende de nossa fidelidade ou infidelidade.

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